E se é pra desabafar, que eu desabafe... Porque guardar sentimento nunca foi meu forte, deve ser exatamente essa a explicação da minha inconsequência. Nunca guardei e nem pretendo, mas como entregar um coração pra quem tem dois? E ambos pulsando um pelo outro, suponho!
Como demonstrar carinho a quem já tem? Como querer estar próximo de quem não está sozinho? De quem não está aqui comigo pra o que eu quero de verdade? Sim, pq 'amiguismo' a gente dedica a quem nos cativa, nos considera, nos ama, nos faz bem, nos mutua de confiança, mas quando alguém nos transforma em ímã atraindo o sorriso, o cheiro, a voz, e repelindo qualquer sentimento de carência e solidão, isso é outra coisa, coisa sem nome, sem tradução e talvez até sem futuro, embora isso, não a confundo com a fugacidade de uma paixão... Não consigo digerir algo tão intenso ter a duração de apenas uma noite de carnaval! E se durou pra você, meu bem, pra mim não. Ainda estou naquela avenida te vendo dançar...
Nesse cenário seria lindo se alguns desses sentimentos oscilantes, que resfriam e esquentam ao mesmo tempo a alma da gente, soubessem o momento certo de vir a tona, pois eles resistem ao tempo, mas não nos preparam a resistir a eles novamente. E quando a gente se dá conta, o peito alerta forte que aquele alguém ainda nos faz pulsar, faz tremer, tonteia e balança só com um olhar ligeiro.
É, prefiro crer que isso que sinto amanhã ou depois vai acordar cada vez com mais sono e volte a dormir... De novo!
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